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ANO V – NÚMERO 6 – 2002
Musicoterapia, Material Sonoro e Música Contemporânea
Resumo
Num processo musicoterápico, constantemente nos deparamos com sons inusitados que nao nos permite, enquanto musico terapeutas, limitarmos nossa escuta à elementos dos jogos rítmico, melódico e harmônico. Creio que o suporte teórico para a compreensão da riqueza sonora num setting musicoterápico, possa vir dos estudos realizados a partir da metade do século passado por compositores da música contemporânea, que possibilitem aos musícoterapeutas a ampliação da escuta e a obtenção de novos subsídios que venham enriquecer sua atuação, permitindo, inclusive, o fornecimento de parâmetros para a reflexão da própria noção de música implicada no jogo musicoterápico.
Referências
- BARANOW, Ana Léa M. von – Musicoterapia: Uma Visão Geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.
- DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix – Mil Platôs, vol. 2. São Paulo: Editora 34, 1995.
- DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix – Mil Platôs, vol. 4. São Paulo: Editora 34, 1997.
- FERRAZ, Silvio – Música e Repetição. São Paulo: Educ, 1998.
- IAZZETTA, Fernando – DM: A Música Atual e seus Processos Dinâmicos. São Paulo: PUC-SP, 1992.
- MURAIL, Tristan – A Revolução dos Sons Complexos. Cadernos de Estudo: Análise Musical, Através (5), 1992.
- SCHAEFFER, Pierre – Traité des Objets Musicaux. Paris: Éditions du Seuil, 1966.
- SMALLEY, Denis – The Listening Imagination: Listening in the Electroacoustic Era. In: PAYNTER, John; ORTON, Richard; SEYMOR, Peter (orgs.). Companion to Contemporary Musical Thought, pp. 514–554. London / New York: Routledge, 1992.